Banca: Vunesp
Cargo: Delegado de
Polícia
95. Os
conectivos ou operadores lógicos são palavras (da linguagem comum) ou símbolos
(da linguagem formal) utilizados para conectar proposições de acordo com regras
formais preestabelecidas. Assinale a alternativa que apresenta exemplos de
conjunção, negação e implicação, respectivamente.
(A) ¬p, p
v q, p ʌ q
(B) p ʌ
q, ¬p, p → q
(C) p →
q, p v q, ¬p
(D) p v
p, p → q, ¬q
(E) p v
q, ¬q, p v q
Símbolo
|
Relação
|
Significado
|
^
|
Conjunção
|
e
|
~ ou ¬
|
Negação
|
Não
|
v
|
Disjunção
inclusiva
|
ou
|
v
|
Disjunção
exclusiva
|
Ou isto,
ou aquilo.
|
→
|
Implicação
(Condicional)
|
Se isto,
então aquilo.
|
↔
|
Bi-implicação
(Bi-condicional)
|
se, e
somente se,
|
Conjunção, negação e implicação -------------------
Alternativa (B)
Comentários das demais alternativas:
(A) Negação, disjunção inclusiva e conjunção;
(C) Implicação, disjunção inclusiva e negação;
(D) Disjunção inclusiva, implicação e negação;
(E) Disjunção inclusiva, negação e disjunção
inclusiva;
96. A
lógica clássica possui princípios fundamentais que servem de base para a
produção de raciocínios válidos. Esses princípios foram inicialmente postulados
por Aristóteles (384 a 322 a.C.) e até hoje dão suporte a sistemas lógicos. Tais
princípios são os
(A) da
inferência, da não contradição e do terceiro incluído.
(B) da
diversidade, da dedução e do terceiro incluído.
(C) da
identidade, da inferência e da não contradição.
(D) da identidade,
da não contradição e do terceiro excluído.
(E) da
diversidade, da indução e da não contradição.
Princípio
da Identidade
|
·
Uma
proposição verdadeira é verdadeira;
·
Uma
proposição falsa é falsa;
|
Princípio
da
não-contradição
|
· Ou a
proposição é V ou é F;
· Uma
proposição não pode ser verdadeira e falsa simultaneamente.
|
Princípio
do terceiro excluído
|
·
A
proposição não poderá ter outro valor, além de V ou F;
|
------------------- Alternativa (D)
97. Um
argumento válido é aquele cujas premissas levam a uma conclusão por meio de uma
sequência finita de regras formais preestabelecidas. Um exemplo de um argumento
válido é:
(A) Se
uma cidade é uma capital de estado, então ela fica no estado. Como Joinville
fica em Santa Catarina, portanto Joinville é a Capital do Estado.
(B) Se o
professor der a Fulano uma boa nota na prova, então ele pulará de alegria. Como
vi Fulano muito alegre ontem, só pode ter sido aprovado.
(C) Uma
vez que todos os livros bons são caros, todos os livros ruins devem ser
baratos.
(D) Todas
as pessoas bem sucedidas economicamente são inteligentes. Soube que Fulano tem
graves problemas financeiros, portanto ele não deve ser inteligente.
(E)
Considerando que alguns insetos são seres vivos e que todos os seres vivos são
mortais, é correto afirmar que alguns insetos são mortais.
Com base nas duas premissas, obtemos os seguintes
diagramas:
- Alguns insetos
são seres vivos;
- Todos os seres vivos são mortais.
A região hachurada corresponde à conclusão “Alguns insetos
são mortais”.
-------- Alternativa (E)
Comentários das demais alternativas:
(A) Conclusão não deriva das premissas;
(B) Proposição condicional (p → q):
q é V
p pode ser V ou F;
(C) Conclusão não deriva das premissas (Argumento
Indutivo);
(D) Conclusão não deriva das premissas;
98. O
silogismo é a forma lógica proposta pelo filósofo grego Aristóteles (384 a 322
a.C.) como instrumento para a produção de conhecimento consistente. O silogismo
é tradicionalmente constituído por
(A) duas
premissas, dois termos médios e uma conclusão que se segue delas.
(B) uma
premissa maior e uma conclusão que decorre logicamente da premissa.
(C) uma
premissa maior, uma menor e uma conclusão que se segue das premissas.
(D) três
premissas, um termo maior e um menor que as conecta logicamente.
(E) uma
premissa, um termo médio e uma conclusão que decorre da premissa.
O silogismo é uma forma lógica composta por duas premissas
e uma conclusão que se segue delas. ------------------ Alternativa (C)
99. Uma
relevante finalidade dos argumentos que elaboramos é convencer eventuais
interlocutores sobre a verdade de uma tese, isto é, expomos justificativas
racionais que sustentam nossa crença de que a tese que defendemos é
objetivamente verdadeira. Assim sendo, quando argumentamos devemos
(A)
apresentar justificativas que deem sustentação à verdade da tese defendida.
(B)
apelar para a opinião pública que justifique a verdade da tese apresentada.
(C)
defender a tese usando justificações baseadas em opiniões pessoais evidentes.
(D)
acreditar na verdade da tese proferida como resultado de sua autoevidência.
(E)
reiterar a verdade da tese defendida e ressaltar a falsidade de teses
contrárias.
Por exclusão de alternativas que contrariam o
enunciado ou que contenham palavras-chaves (sublinhado):
(B) “apelar para a opinião pública”
(C) “opiniões pessoais”
(D) “acreditar na verdade”
(E) “ressaltar a falsidade”
----------------- Alternativa (A)
100. Na
lógica clássica, as proposições que compõem um raciocínio são classificadas
como: (1) universais ou particulares e (2) afirmativas ou negativas. Assim
sendo, as proposições “todo ser humano é mortal”, “algumas pessoas não usam óculos”
e “alguns motoristas são descuidados” são classificadas, respectivamente, como:
(A)
particular afirmativa, universal negativa e universal afirmativa.
(B)
particular afirmativa, universal negativa e particular afirmativa.
(C)
universal afirmativa, particular afirmativa e particular negativa.
(D)
particular negativa, particular afirmativa e universal afirmativa.
(E)
universal afirmativa, particular negativa e particular afirmativa.
UNIVERSAL
|
|
PARTICULAR
|
|
UNIVERSAL
AFIRMATIVA
|
Todo
S é P.
|
UNIVERSAL
NEGATIVA
|
Nenhum
S é P.
|
PARTICULAR
AFIRMATIVA
|
Alguns
S são P.
|
PARTICULAR
NEGATIVA
|
Alguns
S não são P.
|
“todo ser humano é mortal”: Universal afirmativa
“algumas pessoas não usam óculos”: Particular
negativa
“alguns motoristas são descuidados”: Particular afirmativa
------------------ Alternativa (E)
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